"À Beira do Cais"
Feito uma gaivota faminta
De amor, de reencontro,
Retorno todo dia ao cais
Na mansidão das noites
Diante da imensidão desse mar
Caminhando lentamente, eu te sonho!
Relembro-te, altivo,
Amado, querido!
Porque tinha que ser no mar?
Porque tinha que ser nesse cais?
Tuas malas, teus pertences,
Teu cheiro, tua presença?
E eu não te vi nunca mais!
Tu te fostes e eu fiquei para trás...
Fiquei aqui tão só,
Te amando à beira do cais....
Eliana Braga
Gaivot@
Obs.:
Este texto é parte integrante da Ciranda "Cais" ,criada pela amiga e poetisa Eme Paiva e gentilmente hospedada no site da Criszinha, em Cirandas Poéticas" no link:http://www.amorsonhosepoemas.com.br/cirandas/cais/index.htm