Amor sem alma!

Acelerado o peito quer falar por si

quando a alma chora o pranto ácido

da mágoa contumaz que parte de ti

na entremanhã de um amor plácido!

Envaidecido as lágrimas saboreia

enquanto a alma perde a graciosidade

erigindo um castelo, belo, de areia

e confessa ao mar a frivolidade!

Na fraga cospe torpe seu enredo

enquanto a alma salga na tristeza

tal qual uma nassa cheia de medo!

Lãnguido se esbalda de certeza

enquanto a alma apodrece cedo

Cruciante amor de desamor!

NENINHA ROCHA
Enviado por NENINHA ROCHA em 09/03/2007
Código do texto: T407316
Classificação de conteúdo: seguro