Quando as rosas não bastam!
Stella
Quando as rosas não bastam!
Quero exprimir o meu gostar desconhecida.
Amada, adorada!
Que seja longa a distancia a um caminheiro errante
Meu querer não consegue compreender?
Teu querer não há de esquecer?
Mesmo que não goste do meu gostar!
Mesmo que teu jeito de gostar seja um rastro na escuridão.
Eu sei que rosas não bastam!
Mas não peça pra calar o que não posso conter.
Preciso explicar!
Caminhas por trilhas que ainda não trilhei.
Anda por ruas tuas, diferentes das minhas.
O teu sonho ainda não soube
O que nas noites de solidão me coube
A corda o nó, a garganta o aperto,
não asfixia esvazia a alma na sua calma.
Solidão sem estar só.
Têm-se braços a acolher-te na noite?
Se tiveres os abraços a confortar-te a alma?
Tem-se acalanto em algum lugar?
Coisas que não sei fogem-me a calma.
Leveza das rosas doçura de amar!
Pranto sob o luar.
Almas diferentes
Corações divergentes
Corpos latentes!
Amores guardados, resguardados na forma singular.
Não há como calar!
Gritos não podem ecoar
Mãos que se perdem desnudas ao vento a distancia.
Marco imposto à contra gosto do objetivo tácito.
Irreverentes?
Mentes irmãs
Perder-te seria um martírio
Esquecer-te um desvario
Ignorar-te seria um erro
Lagrimas pagã
Não amar amando-te sem te ter é meu maior desatino
Amantino Silva 21/02/2012