A vida em dois atos

Eu te compus em versos,

obra-prima de minha felicidade.

Te desenhei num homem,

um coração de menino.

Fiz-te fiel escudeiro,

em minhas batalhas.

Tornaste o poema de quem sonha,

a música do cantor,a inspiração do escritor.

Não fostes frágil,não fostes bruto,

fostes másculo,mas não absoluto.

Aceitastes o erro de quem vive,

e as crises de minha imperfeição.

Deste-me um anel como aliança,

e eu te dei meu coração.