Realidade

Amo-te no silêncio da minha vida

Amo-te no tocar da minha pele

Amo-te na intimidade de nossos corpos

Que transpiram o suor do enlace.

Amo-te pela carne

Que penetra em minhas entranhas

E transforma meus momentos encobertos

Em júbilos compartilhados de sussurros.

Amo-te como não deveria

Com este insano sentimento proibido

Que dilacera o meu coração

Que fraqueja a minha mente

Deixando-me inebriada por tamanha emoção.

Rogo-te, neste momento

Afasta-te de mim!

Para que eu possa recuperar a sanidade

E viver a pura realidade de um amor sem maldade.

10.03.2007