Do poeta para musa

Debruçado sobre a musa o poeta

Com a mão a pena, se entretém.

A escrever para musa a canção

A canção que a leve para além

Para além da imaginação febril

Do poeta que delira taciturno

Para além dos muros hostis

Da memória de uns poucos puros

Essa musa, esplendorosa em sua glória feminina.

Tez rósea, seios fartos e formas curvilíneas.

Alimenta as paixões dos pobres moços

E enche de inocência a poesia dos que a adoram

Esse mesmo que a adora agora se debruça

Sobre o túmulo da musa de outrora

Carol S Antunes
Enviado por Carol S Antunes em 22/01/2013
Reeditado em 22/01/2013
Código do texto: T4098974
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