Entre rosas e espinhos
Deixastes aquela rosa,
abandonada no jardim,
faltando uma pétala,
entre outras enfim.
E caminhastes
sobre os espinhos,
furando os pés,
abrindo caminhos...
E caístes...
Por que preferes assim?
E continua se rastejando
ao perfume das rosas,
silenciosamente exalando?
Por que sonha?
Por que não tem direção?
Não...
Sempre soubestes o que queria.
Perfumes, rosas, espinhos,
migalhas, fantasias,
reflexos do próprio vazio,
carinhos...