Entre rosas e espinhos

Deixastes aquela rosa,

abandonada no jardim,

faltando uma pétala,

entre outras enfim.

E caminhastes

sobre os espinhos,

furando os pés,

abrindo caminhos...

E caístes...

Por que preferes assim?

E continua se rastejando

ao perfume das rosas,

silenciosamente exalando?

Por que sonha?

Por que não tem direção?

Não...

Sempre soubestes o que queria.

Perfumes, rosas, espinhos,

migalhas, fantasias,

reflexos do próprio vazio,

carinhos...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 04/02/2013
Código do texto: T4123329
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