RESUMINDO...

Resumindo...

Corações na areia que o vento apagou

Os versos de amor desbotados no tempo,

A marca do batom no lenço. Á gua lavou...

Sorriso volta aos meus lábios, você passou!

Como a tempestade que tanto AMO,

Chega traz-me víveres a calmaria aplaca o vento

E gorjeiam as aves agradecendo o tempo.

Poeira sangrou o peito já não tenho dor!

AMOR de poeta é poesia!

Ao cessarem os versos espanto, já não tem calor...

Chega abrasando rasgando intenções, fogueira

Arde flama, esfomeia o coração, versos reversos poetam

Ao secar a fonte não mais cio, não mais beijos

Desejos esvaem-se, não quero seu cheiro nem as

Juras de amor, ao olhar pro leito alma astuta,

Hiena os lençóis...

Abandonar o mote, novos rumos abalizar!

E ao sentir-te poeira, dedico-te essas linhas

Seu nome escrevendo na folha da rosa na mesma estância.

Flores murchas, um só destino enfeitam os livros

Ou lixo é o recinto...

Desejo poetar ardor furor de AMOR,ância

Os papiros olham-me, imploram-me a desdita.

Poetas de outros rasos, Bradando escrever,

Amores que não viveram Eles querem versar,

sou instrumento!

Combustivo, não é viver fazendo apuramento.

Deixei o tablado ensaiando a peça, poesia contemplo

Você foi poeira nesta avenida, seixo no rio que água levou...

A flor pro lixo, resumindo sopra-te que me volva

A poesia...

Não concedo a ninguém calar-me os versos

Despeito amoroso de poemas, dos sonetos que escrevo e declamo, poeira Assim te verso. Meu dom é talento ofertado pelo fecundo. Só ele fará calar esta sede de minutar AMOR...

Para o mundo.

DETH HAAK

9/09/2005

Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 09/08/2005
Código do texto: T41365