Amo-te?
Grita em meu ser algo que “indireito” fala
Não entendo as palavras confusas deste doce suspirar.
Retardo em pensamentos prolongados
Olhando sem direção, pensando em você.
Não entendo o que em mim acontece
Quando em passos tardios achega-se...
... Estupidamente confuso fico.
E quando faz-me em teu lado estar
Deleito-me com o calor ardente que flora em meu peito
Deleito-me nas distrações ocasionais deste teu jeito simplório
E empolgante de falar. E nesses momentos em que o tempo fala
Com as palavras mais belas do silêncio.
De repente os dilemas internos em mim cessam
E resta apenas a calma paz agonizante.
Uma dor prazerosa em meu peito gera.
Não entendo ainda as confusas guerras sentimentais
Que sua presença desperta
E muito menos os desejos avassaladores que contigo tenho
As vontades alienadas que tornam-se necessidades
Geradas por um beijo que nunca desfrutei.
Vejo apenas teu belo rosto e o balançar de teus cabelos
Ao deslizar na brisa, pois cego torno-me para as demais coisas.
A chegada do crepúsculo não é mais a mesma
Você a modifica tornando-a um paraíso
Tornando-a um Oásis em pleno deserto...
Um grito dilacerando o silêncio do homicídio de minha alma...
Amo-te!