Amo-te?

Grita em meu ser algo que “indireito” fala

Não entendo as palavras confusas deste doce suspirar.

Retardo em pensamentos prolongados

Olhando sem direção, pensando em você.

Não entendo o que em mim acontece

Quando em passos tardios achega-se...

... Estupidamente confuso fico.

E quando faz-me em teu lado estar

Deleito-me com o calor ardente que flora em meu peito

Deleito-me nas distrações ocasionais deste teu jeito simplório

E empolgante de falar. E nesses momentos em que o tempo fala

Com as palavras mais belas do silêncio.

De repente os dilemas internos em mim cessam

E resta apenas a calma paz agonizante.

Uma dor prazerosa em meu peito gera.

Não entendo ainda as confusas guerras sentimentais

Que sua presença desperta

E muito menos os desejos avassaladores que contigo tenho

As vontades alienadas que tornam-se necessidades

Geradas por um beijo que nunca desfrutei.

Vejo apenas teu belo rosto e o balançar de teus cabelos

Ao deslizar na brisa, pois cego torno-me para as demais coisas.

A chegada do crepúsculo não é mais a mesma

Você a modifica tornando-a um paraíso

Tornando-a um Oásis em pleno deserto...

Um grito dilacerando o silêncio do homicídio de minha alma...

Amo-te!

Diogo Acrizio
Enviado por Diogo Acrizio em 15/02/2013
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