SUSPIRO POÉTICO.

Essa face aberta que desvenda

seu encanto, oculta rios de pranto,

Desfia o brilho do seu olhar ,sucumbe

a dor que lhe aperta o coração, é amor

de infância, que o tempo engoliu , são

serenas melodias lançadas aos arcanjos,

lembranças das noites de lua cheia e

estrelas saltitantes,no infinito infindo,

lembranças das rezas e das rezadeiras,

dos terços e das contas, dos olhares

cruzados, dos sorrisos acanhados,

da certeza e da cruel duvida, da boca

seca a espera de um osculo molhado,

de um momento apenas, nesta mágica

fase da infância, resta hoje guardadas

no fundo do peito, em pote secreto

estes suspiros poéticos,suores da

alma, preso na cela da eternidade.

Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 16/02/2013
Reeditado em 13/03/2016
Código do texto: T4143810
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