Hoje
Sou juventude rosto que ilude,
escrevo poesias, te falo de amor e quietude
te amo te aclamo te alucino
esqueço de mim para lembrar de ti.

Hoje
Sou eu que morro de desejos se não te vejo,
que canto como o rouxinol para te alegrar,
choro sua ausência, paixão desregrada,
sou o compasso da sua canção, seu anverso.

Hoje
Sou eu que choro seu desprezo
seu despego ao meu amor, sua ausência,
sou seus versos sem rimas,
sua falta de tino e seus desalinhos.

Amanhã
não sei quem serei
e muito menos se ainda te amarei...
Penélope Lsteak
Enviado por Penélope Lsteak em 17/02/2013
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