Outono do querer
No pueril de outono,
as folhas secas se espalham,
nas manhãs e tardes,
belo senário de paisagem;
Quisera eu,..
poder te amar,
sem medo de me entregar,
de me machucar..
e apenas sentir,
seu toque suave;
Na aurora da noite,
a me deixar esquecer,
de carinho me envolver,
a extasiar com teu sorriso,
deleitar com tua presença;
Pois és um barco,..
sem paradeiro,
livre como o vento,
uma ave que voa,
um animal selvagem,
um cigano sem pouso;
Tenho que relutar,..
para não perder,
será preciso ti esquecer?,
pois é o meu desafio,
não ti querer.
[25/01/2013 e reeditei 22/02/2013]