VENTOS...

Ventos que migram dos sonhos

E dos pesadelos sem fim.

Aguardo-te como folhas no outono

Em meu canto imaginário, enfim.

Ventos que varrem pensamentos

Desfolhados dos sonhos e carinhos

De amantes desavisados do momento

E desatentos desvirtuaram os caminhos.

Ventos que invadem multicores jardins

Variando o rumo do eu veleiro navegante

Em águas profundas dos oceanos e afins

Trazendo lembranças de amores tidos antes.

Ventos que irracional desfolha meu peito

E arrasta meus sonhos pelos palcos nus

Revelando minha paixão, meu feito,

Após um flerte zeloso de teus olhos azuis.

Ventos que aclaram desejos viáveis

Na fraqueza de uma paixão inevitável

Em um entardecer de beijos inolvidáveis

Entre dois corpos ardentes imutáveis.

Ventos...

Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 23/02/2013
Código do texto: T4156146
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