INFINITUDE

Eu acredito nas verdades flagrantes desse vazio a pairar

E me proponho aguardar a viração dos novos ventos

Posso compreender os argumentos por teus mistérios a falar

Posso até mesmo escutar as confissões gritantes dos teus silêncios!

Eu te perdoo cada pecado inconfesso

Eu rasgo as veias do meu verso e o deixo sangrar misericórdia

Dizendo adeus a toda discórdia em mar de aparências imerso

Aderindo ao rumo inverso dos que renegam sua própria história!

E assim faria pelas razões que simplesmente faço

Porque um passo de amor é como o céu perante areia de amargura

A vida que não jura também rejeita prometer-me o que disfarço

E não quebrantará o laço que só me encontra em claridade obscura!

Mas não perguntes a razão porque te venço assim dessa maneira

Lá fora o sol é uma aparente brincadeira e aqui a noite é só um limiar

Eu vou te amar e nem sequer toda verdade é mais leal e verdadeira

Pois o amor que me incendeia é desses que passeia por onde o sempre estará!

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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor

www.reinaldoribeiro.net

Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 23/02/2013
Reeditado em 23/02/2013
Código do texto: T4156239
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