À DERIVA

Queima arde no peito

Qual faca de agudo fio

Fere o romance desfeito

É barco perdido no leito do rio

Sem um porto seguro para ancorar

Dentro dele um náufrago com frio

Com fome de amore para aplacar

Segue a deriva ao sabor do vento

Os olhos tristes a lacrimejar

Quem sabe logo chegue o tempo

De sua triste sorte mudar

Acabando então os lamentos

Quando por fim reencontrar

O tesouro que na vida perdeu

O simples e belo ato de AMAR

Dante Trindade
Enviado por Dante Trindade em 07/03/2013
Reeditado em 03/11/2021
Código do texto: T4176047
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