Ela me chama.

E essa voz interna que grita sobre meus escombros. Ela me chama.

Talvez eu use o método de sedona e liberte meus braços para poder me guiar. Talvez eu entre em seus braços, entre em seu silêncio.

A cada passo que dou neste deserto sinto a fadiga e a falta de hidratação. Dê-me a água do seu corpo. Sabia que possuímos entre setenta porcento de água em nossos corpos.

Então, você pode ser a cachoeira onde eu posso mergulhar e me libertar.

Deixe-me deslizar pela sua corrente sanguínea até chegar em seu coração, pois é lá que eu quero me aprofundar.

E, se eu pular dessa ponte chamada “ amor”, você corresponde? Pula comigo?

Despencaria nesse martírio, mesmo sem ter a consciência do amanhã?

Esperaria a lua cheia, mesmo sem saber se hoje seria o seu dia. Esperaria o pôr-do-sol sem saber se teria um nascer. Renato F. Marques

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 18/03/2013
Código do texto: T4195210
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