Este verão de humanas bocas
Na justa estafa,
a moral impoluta.
As pernas misturadas
e um braço que finda em uma cintura.
Meu horizonte é um dorso.
A natureza ali fragmentada
na devassidão em pausa.
Coração em diáspora,
o trovão briga fora do quadrado,
após a imensa luz que antevimos
ao verso recitado de bruços,
neste verão de humanas bocas.