Este verão de humanas bocas

Na justa estafa,

a moral impoluta.

As pernas misturadas

e um braço que finda em uma cintura.

Meu horizonte é um dorso.

A natureza ali fragmentada

na devassidão em pausa.

Coração em diáspora,

o trovão briga fora do quadrado,

após a imensa luz que antevimos

ao verso recitado de bruços,

neste verão de humanas bocas.

Gladys
Enviado por Gladys em 18/03/2013
Código do texto: T4195465
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