Prisioneiros do querer

Quanto tempo procurei por ti amor?

Como a borboleta precisa da flor,

eu preciso do teu sorriso,

eu preciso do teu calor.

Estavas no reflexo das lágrimas de saudade!

Te esperavas desde o início dos tempos.

Por ti seriam todos os meus desejos.

Te procuraria até a eternidade!

Somos prisioneiros do querer.

Mas nesta doce prisão

enlaçamos nossos corpos com prazer,

nos entregamos com o coração...

Envolvidos, um no outro perdidos

escutamos os nossos gemidos.

Nesta doce agonia,

esquecemos da razão e dos sentidos.

Como pássaros procurando o ninho,

nos entregamos um ao outro.

São tuas todas as minhas carícias.

São teus todos os meus carinhos.