VIDA SEM DOR!
DELÍRIO DE UM POETA LOUCO
DELÍRIO DE UM POETA LOUCO
A dúvida é sempre uma forte inimiga,
Cria monstros, induz à intriga.
Suga nossa alma às entranhas,
Vira-nos ao avesso, coisas estranhas!
Não poder crer, ter alguém em quem confiar,
É a forma mais estranha de amar. Bem peculiar!
É um morrer diário, um sofrer sem fim!
Talvez sinta mais forte por doer em mim.
Sem lágrimas nos olhos, só choro da alma,
Que não alivia meu corpo, mas o meu ser se acalma.
Musa! Concepção antiga, decantada por poetas fracassados,
Seres sofridos, com certeza, jamais foram amados!
Calem suas liras, cessem seus versos, sufoquem suas vozes,
Enquanto suas almas se consomem, com ataques ferozes,
Fogo ardente que arde a alma, esfumaça a vida.
Fim do decrépito amor cansado, alma combalida!
Novos tempos hão de vir, quando cessar a origem do amor,
Da união e tudo o mais, estaremos livres, viveremos sem dor!
Mas viver assim não seria uma utopia? Talvez sim.
Deixaria os seres vazios, numa solidão sem fim!
Já estamos vivendo tempos de amores fugazes,
Mas, inda há aqueles que nutrem sentimentos tenazes.
São loucos? Sim, neste mundo são somente uns poucos,
Só os poetas: verdadeiros amantes, ébrios e loucos.
FIM
Cria monstros, induz à intriga.
Suga nossa alma às entranhas,
Vira-nos ao avesso, coisas estranhas!
Não poder crer, ter alguém em quem confiar,
É a forma mais estranha de amar. Bem peculiar!
É um morrer diário, um sofrer sem fim!
Talvez sinta mais forte por doer em mim.
Sem lágrimas nos olhos, só choro da alma,
Que não alivia meu corpo, mas o meu ser se acalma.
Musa! Concepção antiga, decantada por poetas fracassados,
Seres sofridos, com certeza, jamais foram amados!
Calem suas liras, cessem seus versos, sufoquem suas vozes,
Enquanto suas almas se consomem, com ataques ferozes,
Fogo ardente que arde a alma, esfumaça a vida.
Fim do decrépito amor cansado, alma combalida!
Novos tempos hão de vir, quando cessar a origem do amor,
Da união e tudo o mais, estaremos livres, viveremos sem dor!
Mas viver assim não seria uma utopia? Talvez sim.
Deixaria os seres vazios, numa solidão sem fim!
Já estamos vivendo tempos de amores fugazes,
Mas, inda há aqueles que nutrem sentimentos tenazes.
São loucos? Sim, neste mundo são somente uns poucos,
Só os poetas: verdadeiros amantes, ébrios e loucos.
FIM
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Imagem: google
Música: Danube Love por André Rieu