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Este poema  é tetrassílabo (4 sílabas ) e 11 versos.
Inspirado no poema de Tomaz Antônio Gonzaga,
na sua obra Marília de Dirceu, (Lira XV).


MINHA TULIPA
 
Minha Tulipa
Nas madrugadas
Com lua ou estreladas
Quem te desejas?
Horas sonhadas
Um dia virá.
Nada se acaba
Quando amanhece
Sonho de amor
Que permanece
Quando será?
 
Veja Tulipa
Eu sou teu homem
Te darei o nome
Com muita honra
Meu sobrenome
Ficará em ti.
É sina nossa
Viver o amor
Em meio de provas
Às vezes dor
Missão daqui.
 
Tulipa amada
As outras flores
Jogam-me olores
De nada adianta
Tu tens as cores
Pra elas em vão.
Somente tu
Toca minh’alma
O teu carinho
Só ele que acalma
Meu coração.
 
Então Tulipa
Amar somente
Sinceramente
Nosso destino
É simplesmente
Viver a vida
Sou teu amado
E tu és minha
Casal feliz
Junto caminha
Flor escolhida.
 
(Christiano Nunes)