Vivo a te amar...

Tão claras são as luas

Tão imensas as ruas

Que vontade de te ver

Tocar teu rosto

Beijar-te um pouco

Deixar tudo acontecer

E se arrastando vão as horas

Sem pressa chegam as auroras

Nessa louca saudade sua

Entre uma ou duas lágrimas

Perdido vou em algumas páginas

Em busca de tua sombra nua.

Sem saber de mim sigo-te sonhando

Em tua voz aos poucos me acalmando

Abro os braços, me deixo levar.

Por nosso amor, voando a campina.

E quando a lua o dia finda

Adormeço em ti e vivo a sonhar.

Autor: Lucas Arruda.

Vertentes, 24/03/2007.

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