O amor

O amor é como uma corrente de plástico,

Une duas pessoas, mas se rompe facilmente,

Se um ou outro decide ir para lado contrário.

Nó forte mesmo, como um apertado laço,

Que parece ter sido feito mecanicamente,

Só se houver metas comuns para ambos.

Se não, tudo se transforma em um pequeno abraço,

Prende, segura, e logo se solta automaticamente.

Como o horizonte, que divide os azuis do céu o do mar,

O amor é o infinito, maravilhoso e prazeroso.

Por isso custa caro, é raridade, difícil de alcançar.

Quando se ama, faz-se de tudo pela pessoa amada.

Mas o tudo é pouco, diante dos caminhos a navegar.

E o céu azul muda, de sol brilhante e forte à trovoada.

O amor nos faz felizes e tristes ao mesmo tempo,

Traz prazer e sofrimento, sorriso e lamento.

Mas amar, não é uma escolha, simplesmente amamos.

E com o próprio sentimento, às vezes nos afogamos.

Sorocaba, 26 de março de 2007

João Valio
Enviado por João Valio em 27/03/2007
Código do texto: T427209