Afogados

Acendi uma estrela
A coloquei em uma cuia
E a larguei, ao léo
Nas negras e diuturnas ruas
Da cidade amaldiçoada.

Ela foi flutuando
Até pairar sobre o teu quarto
Onde encontrei a tua alma submersa
Em um mar de faces.

Como a luz que não se deixa aprisionar
E foge, linda, para dar valor ao diamante
Das mil e uma caras
E baratíssimos rostos...
 
Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 12/05/2013
Reeditado em 01/05/2014
Código do texto: T4286437
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