UMA NOITE ENCANTADA
A noite é calma e fria...
A lua e as estrelas estão escondidas
Por traz das nuvens “pesadas”
Que prometem chover.
Na casinha simples de madeira bruta
À beira do mato naquele sítio isolado,
Bem longe da cidade, existe um fogão à lenha.
Hoje com fogo aceso – de madeira boa.
Uma panela de ferro cozinhando
Um “arroz de carreteiro”, bem apimentado
E uma garrafa de vinho sobre à mesa
Fazem parte do cenário.
Lá fora, tudo é silêncio...
Até os grilos, que antes faziam um
Crí, cri, cri, “impertinente”, já foram dormir.
A noite é calma e fria... Lá fora!...
Porque dentro daquela casinha simples
De madeira bruta, à beira do mato,
Naquele sítio isolado, bem longe da cidade,
Existe um fogão à lenha. Hoje com fogo aceso,
De madeira boa...
E perto do fogo que arde e aquece tudo ao redor,
Existe um casal – Homem e mulher.
Depois de duas ou três taças de vinho
É hora de “experimentar” o “arroz de carreteiro”
Apimentado!... Tão forte está o tempero
Que quase não é possível comer.
Mas, a hora é mágica!...
Agora não existem mais preocupações,
Nem ansiedades, nem intenções!...
Tudo é simples e direto... Tudo se encaixa!...
O fogo aquece... A pimenta queima...
O vinho harmoniza...
E, roupas não são mais necessárias...
Então; Surge lentamente um barulho...
...São os pingos da chuva que chega de mansinho,
Para brindar o momento!...