UMA NOITE ENCANTADA

A noite é calma e fria...

A lua e as estrelas estão escondidas

Por traz das nuvens “pesadas”

Que prometem chover.

Na casinha simples de madeira bruta

À beira do mato naquele sítio isolado,

Bem longe da cidade, existe um fogão à lenha.

Hoje com fogo aceso – de madeira boa.

Uma panela de ferro cozinhando

Um “arroz de carreteiro”, bem apimentado

E uma garrafa de vinho sobre à mesa

Fazem parte do cenário.

Lá fora, tudo é silêncio...

Até os grilos, que antes faziam um

Crí, cri, cri, “impertinente”, já foram dormir.

A noite é calma e fria... Lá fora!...

Porque dentro daquela casinha simples

De madeira bruta, à beira do mato,

Naquele sítio isolado, bem longe da cidade,

Existe um fogão à lenha. Hoje com fogo aceso,

De madeira boa...

E perto do fogo que arde e aquece tudo ao redor,

Existe um casal – Homem e mulher.

Depois de duas ou três taças de vinho

É hora de “experimentar” o “arroz de carreteiro”

Apimentado!... Tão forte está o tempero

Que quase não é possível comer.

Mas, a hora é mágica!...

Agora não existem mais preocupações,

Nem ansiedades, nem intenções!...

Tudo é simples e direto... Tudo se encaixa!...

O fogo aquece... A pimenta queima...

O vinho harmoniza...

E, roupas não são mais necessárias...

Então; Surge lentamente um barulho...

...São os pingos da chuva que chega de mansinho,

Para brindar o momento!...

NORBERTO CASTRO
Enviado por NORBERTO CASTRO em 22/05/2013
Reeditado em 22/05/2013
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