Do comum, para o comum.

Eu,

mero ser comum,

sem beleza e nenhum

real no bolso, vejo

o senhor do meu desejo.

Não tem um metro e 93,

só bem sabe o português,

não tem o corpo sarado

nem é homem abastado

- nenhum galã de cinema!

Mas ainda o faço tema

de uma poesia incomum,

que não virá de ser algum,

senão eu.

Thaís Soledade
Enviado por Thaís Soledade em 23/05/2013
Código do texto: T4305111
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