MEU CÉU...

Surgiste de sorrate sem deixar sequer

Que eu te proferisse um “sim”, “talvez” ou “não”...

E o teu glorificado primor de mulher

Sulcou-me, se apossando do meu coração...

E eu que nada era até tua chegada

Tornei-me teu criado e a ilusão perdida...

Vivendo em prol da tua face idolatrada

Que me acalenta a alma e me adocica a vida...

Mas como tudo morre e um dia tudo passa

Um dia um de nós dois cairá na desgraça

Ao ver os nossos corpos desatando o nó...

E que eu parta primeiro, me recuso a ver

O amor da minha vida que me fez viver

Partindo pro infinito e me deixando só...

(Nizardo)

Poesia registrada.

Xerinho.[;)]