Assobios de amor

Não quero beber da fonte do destino,

E nem comer na mesa do acaso.

Me contento com um grão parco

Do teu seguro e eterno amor.

Pelas paredes passei

À procura da solução,

Entre terra e céu suspendido

No caminho dos nosso sonhos.

Do vento morno da tarde

Tomei uma sombra doce

Do mel que nos meus lábios fica

Nos teus abraços agradecido.

Volta, volta, fogo meu,

Me acende para sempre,

Me transforma em chamas

Sossegadas em nossos beijos.