Onde vai meu pensamento?

Que seja doloroso ou até mesmo insuportável,

a dor que se sente e que não se transfere

e que siga como barco sem vela,

distraído pelo oceano.

Pedaços de pano espalhados pelo chão,

brincam de retalhos com o pobre coração

e quem se fez emoção?

Perdão, não se escolhe há quem amar,

senão, seria tão fácil voar,

feito coruja ao olhar a noite

e guardá-la em suas asas...

Onde vai meu pensamento turvo?

Quem sabe do outro lado do mundo,

carregando o peso da consciência fria,

nem sempre existe alegria,

em quem disfarçadamente sorria...

Talvez a coragem seja o caminho,

para alçar voo do ninho

e abraçar o horizonte feito passarinho...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 26/06/2013
Código do texto: T4359753
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