INFERNO QUE AÇOITAVA

Como calar meu coração

Humildemente padecente

Às dores quentes do verão.

Sem brisa fresca que alivia,

Longo silêncio torturante

vias da vida sem sabedoria.

Tarde sabatina causticante

Cego olhar... Que tanto via...

De que valia? Incomunicante.

Eras o instante imprescindível

Inferno que açoitava o dia...

Nada verdadeiro; inservível.

Uma história, um amor...

Hoje um “ah! Se eu soubesse”.

Deixaste apenas tanta dor.

Garanhuns(PE), 28 de junho de 2013.

Passou...

Míriam DOliveira
Enviado por Míriam DOliveira em 28/06/2013
Reeditado em 30/06/2013
Código do texto: T4363304
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