MEU AMOR

Talvez eu ainda sonhasse quando te vi

Pela primeira vez! Havia canção

No teu jeito de me olhar,

Melodia que jamais ouvi,

E tua voz me era tão ardente

Quanto o Sol soberano do verão!

Talvez eu tivesse ainda de escutar

Outra vez o pesar que, amargamente,

Sangrava-me com palavras frias, severas...

Incapaz de aceitar a solidão

Que rugia com o vigor das feras!

Mas quando te vi, a dor cedeu,

E desvaneceu-se, e foi-se

Embora sob a chuva de luar,

Perdendo-se pelos caminhos da noite...

Enfim um novo dia amanheceu!

Minha alma respira agora a poesia

Suave que sopra do teu doce mar!

Alva serena, tu me devolveste o dia

Depois da noite que passei ao relento,

A minha mais sincera alegria

E o meu mais puro sentimento!

Por ti, meu amor, minha alma se supera

E nasce novamente das cinzas da vida;

Em ti, meu amor, encontrei a primavera

E a rosa mais irresistivelmente bonita!

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 14/07/2013
Reeditado em 15/07/2013
Código do texto: T4386373
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