Pelo Ato de Amar

No peito desnudo

Há um pingente cor de mar,

Brilhando entre as cordilheiras

Onde se pulsa o sentir

Da borboleta voltando ao jardim!

Pelo olhar embevecido

Um par de lágrimas ganha a face,

Criando veios etéreos, simples

Feito o anoitecer envolvendo o céu de estrelas

E o corpo numa canção, falas d’alma!

O vento divagando nos secos galhos

Cria a melodia tênue da toada

Entre os tecidos alvos da lua, nua e crua,

Da pele em canduras, tenras gravuras

Pelo vagar do amar, idílico versejar!

Do silêncio das sentinelas colorindo o próximo beijo

Aquele sempre renascido no âmago,

No tom dos corpos aquecidos pelo sol já desperto,

Já ouvindo as aves a cantar, então a rosa desabrocha

E o sentimento ressurge em inconfessos desejos!

30/07/2013

Porto Alegre - RS