PENUMBRA

A noite acabou de cair,

mas envolve-me a escuridão há algumas horas…

cai desalmadamente o silêncio,

funde-se melancolicamente a luz…

percorrem-me arrepios,

não daqueles deliciosos de quando me tocas,

mas sim daqueles cruéis de quando não estás aqui… L

Sinto-me desamparada,

sem auxílio!

Pálida,

sem cor!

Uma melodia triste e distante eu ouço…

Está tudo errado!

Não é isto que eu quero!

Não quero viver na penumbra nem na escuridão!

Muito menos de arrepios cruéis e de melodias tristes!

Quero a luz,

o som divinal da tua voz e a sensação provocante do teu toque…

quero-te a Ti!

Estás aqui tão perto!

Mas eu na minha vida e tu na tua!

Apetece-me raptar-te do trabalho!

Que ansiedade de te voltar a ver!

Horas sem fim,

pesadas e profundas!

Mas esperarei por ti,

pelo reencontro do nosso beijo.

Beijo que floresce e que com ele a saudade desaparece…

Amo-te tanto,

tanto,

Que às vezes tenho vontade que o mundo inteiro fique a saber!

Vai permanecer em mim esta vontade louca de gritar ao mundo como és especial para mim,

como é grande este meu amor!

Tenho saudades do momento em que te tenho pertinho de mim,

de mãos dadas,

entrelaçados,

relaxados…

aqui bem juntinho de mim

Então não á mais penumbra

Nem noite e escuridão

Você esta aqui

Prendendo minha atenção

E segurando forte a minha mão

ETERNAMENTE AMANTE ENIGMÁTICA
Enviado por ETERNAMENTE AMANTE ENIGMÁTICA em 08/04/2007
Reeditado em 11/04/2007
Código do texto: T441518
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