PENUMBRA
A noite acabou de cair,
mas envolve-me a escuridão há algumas horas…
cai desalmadamente o silêncio,
funde-se melancolicamente a luz…
percorrem-me arrepios,
não daqueles deliciosos de quando me tocas,
mas sim daqueles cruéis de quando não estás aqui… L
Sinto-me desamparada,
sem auxílio!
Pálida,
sem cor!
Uma melodia triste e distante eu ouço…
Está tudo errado!
Não é isto que eu quero!
Não quero viver na penumbra nem na escuridão!
Muito menos de arrepios cruéis e de melodias tristes!
Quero a luz,
o som divinal da tua voz e a sensação provocante do teu toque…
quero-te a Ti!
Estás aqui tão perto!
Mas eu na minha vida e tu na tua!
Apetece-me raptar-te do trabalho!
Que ansiedade de te voltar a ver!
Horas sem fim,
pesadas e profundas!
Mas esperarei por ti,
pelo reencontro do nosso beijo.
Beijo que floresce e que com ele a saudade desaparece…
Amo-te tanto,
tanto,
Que às vezes tenho vontade que o mundo inteiro fique a saber!
Vai permanecer em mim esta vontade louca de gritar ao mundo como és especial para mim,
como é grande este meu amor!
Tenho saudades do momento em que te tenho pertinho de mim,
de mãos dadas,
entrelaçados,
relaxados…
aqui bem juntinho de mim
Então não á mais penumbra
Nem noite e escuridão
Você esta aqui
Prendendo minha atenção
E segurando forte a minha mão