Futuro passado

“Nas horas de silêncio,

Recordo os breves momentos...

Nós dois largados ao relento, festejando;

Amando à luz resplandecente

Daquele belo luar...

Ah, como imaginávamos, e crenças surgiam

Tudo envolto de nosso nobre lar...

Planos, juras e no fim

Restaram-se apenas

Amarguras!

Ah, um dia encontrarei a cura!

Pois largaste uma enorme cicatriz...

No peito... Na mente!!!

Acabei ficando descrente, quando nas noites

Frías e gélidas , o teu corpo quente

Fogaréu incessante, a falta me fez...

Mas a grande primavera, há

De surtir e surgir...

Regenerando este lindo jardim...

Que outrora foste chinfrim...

Mas se enaltecerá

Até o momento

Que você chegar...”