O escuro
Um beco sem saída
Com pedras brancas
Nuvens passeiam nas manhãs
Corre águas para o mar
Flores que sobrevivem sem ar
Luzes que acende ao apagar
Sombras de carros passando
Viajo em minhas mãos
Escura esta o coração
Pingos de chumbo caídos
Mente viaja por um minuto
Num lugar seguro para mim
A convivência deste amor
Nesta situação perdida
Olha para a cama só
Cobertor caído ao chão
Estou meio vivo meio morto
No escuro desta solidão
Na celebração do surreal
Ainda estou perdido na escuridão