Eras tão doce, me lembro...
meu pedacinho do céu;
no meu cântico eu tremo,
tão frio... de viver ao léu!
Tua chama, meu sol ardente
que trota dentro de mim;
o alvorecer de um sol poente
merecia, nunca ter fim...
Mandas a mim, tua jura,
que não hás de me esquecer...
entenda-me, tu és a cura,
do que faz me enlouquecer!
Que tu guardes, o meu canto,
para sempre... e mais tanto!
Jafon