Tarde de inverno
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Era tarde de inverno
Os lábios balbuciavam palavras doces
Na tentativa de ouvir o retorno.
O sol se escondendo por trás da janela
Querendo visitar a lua amarela.
Vem, menino sorridente!
Oh, intimidade no olhar
E ainda “boboca”
Aos olhos cegos do amor.
Qual estrangeira fecunda a ilha
De vestes negras e guerrilha
Não pensei na prata que trazia
Lembrei-me do ouro do tolo
E na maresia
Assim ele permanece com sorriso extravagante
Um príncipe na pele morena
Pele de intenso desejo
Bocejos... Bocejos...