Ateste o desvelo em penoso fardo,
Do manacial ao fino trato,
Que de rancor não padeça;
Quem o amor ousou tocar.
Em versos exaltados,
Segue a alma em devaneios,
Em solicitude enamorada;
Feito brisa a balouçar.
Do olhar a esperança,
Ensejo póstumo recolhido,
Vai o ser em seus ditames;
Regando as pedras do caminho.
Das lástimas o desalinho,
De murchas flores envolvido,
Deixa o mundo constrangido,
Sem saber do que se foi.

 
Sirlanio Jorge Dias Gomes
Enviado por Sirlanio Jorge Dias Gomes em 24/08/2013
Reeditado em 20/11/2017
Código do texto: T4449510
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