O ogro
E dos ostracismos surge o mais belo entrave,
vejo descer o amor extraterrestre em forma de nave,
entre a poesia e o amor que não é magia,
rimas malditas que roubam minha alegria,
no orto o olho do ogro se confunde
e quando pensa que ele está inume de sentimentos
o amor logo surge com suas charadas expostas aos ventos.
Suplicar o amor da princesa é demais pra seu orgulho
e no seu leito escuro dá asas a sua fantasia,
na soleira da porta o reflexo da estrela brilha,
enfim mais uma noite de sossego desconexo e desacerbado,
o ogro sente -se relaxado porque quando chega a noite tudo
se transforma, e seu pântano vira céu.