NEUROSE...
Fingindo ser feliz eu sofro por demais
Mantendo essa aparência de tranqüilidade
Burlando a mágoa, a ânsia e a infelicidade;
- Herança da maldita falta que ela faz...
E quando estamos eu e o coração a sós
Sentados no degrau da dor que não se vai,
Meu dedo indicador sem permissão me trai
E em várias teclas mudas busca sua voz...
Escuto do outro lado alguém que me diz: “pronto”!
E com as mãos suando, eu mudo, louco e tonto
Mitigo o meu martírio que arde como brasa...
Feliz e aliviado desligo em seguida
Sabendo que a mimosa flor da minha vida,
Acalma o meu ciúme, se encontrando em casa...
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(Nizardo)
Poesia registrada.
Xerinho.;)