NEUROSE...

Fingindo ser feliz eu sofro por demais

Mantendo essa aparência de tranqüilidade

Burlando a mágoa, a ânsia e a infelicidade;

- Herança da maldita falta que ela faz...

E quando estamos eu e o coração a sós

Sentados no degrau da dor que não se vai,

Meu dedo indicador sem permissão me trai

E em várias teclas mudas busca sua voz...

Escuto do outro lado alguém que me diz: “pronto”!

E com as mãos suando, eu mudo, louco e tonto

Mitigo o meu martírio que arde como brasa...

Feliz e aliviado desligo em seguida

Sabendo que a mimosa flor da minha vida,

Acalma o meu ciúme, se encontrando em casa...

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=19754317

(Nizardo)

Poesia registrada.

Xerinho.;)