Carta de asas ligeiras, esperança lenta e saudade

Mandei uma carta de asas ligeiras pra ela

O medo do meu amor se fez grande demais

Desde aquele passado eu a esperava na janela

Quase acreditei serem apenas sonhos irreais

O vento que gelava a rua aquecia o meu amor

Guardei a carta dela no fundo do coração

Agora aquele vento me canta uma canção

A esperança vinha lenta de carona num trator

Como não tenho asas eu enchi um balão

Prendi ele nas costas e tentei sair do chão

O peso do meu amor era tamanho que não subi

Mas eu toco as nuvens sempre que ela me sorri

As feridas da saudade só vão cicatrizar

Quando tiver a dona daquele olhar singular

Esquentando o meu abraço mais carinhoso

Quando amar bem de perto o sorriso mais valioso

Cristhian Alves
Enviado por Cristhian Alves em 23/09/2013
Reeditado em 08/10/2013
Código do texto: T4495143
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