Avião de papel

O vento que invade a janela

Trás na garupa o cheiro dela

Carrega o frio da distância

Bate no meu peito a saudade

Mais tarde deve chover

E o vento molhado traria você

Faríamos da grama nossa cama

O mundo seria nosso quintal

Deitados, amaríamos o céu

A chuva molhando o seu coração

Se ela não estragasse o papel

Viajaria hoje mesmo no meu avião

Cristhian Alves
Enviado por Cristhian Alves em 26/09/2013
Reeditado em 08/10/2013
Código do texto: T4499174
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