DESCE DO TEU PEDESTAL

Desce do teu pedestal, reconhece teus erros,

Vem ter comigo, confessa-me teus pecados,

Diz-me porque m'abandonaste, maus actos,

Conta-me sem receio, teus muitos segredos.

Sabes que o pedestal tem corpo de vidro,

Que pode partir a qualquer mau momento,

Tal como teu coração se encontra dorido,

Por sofrer por mim em completo silêncio.

Sem fazeres publicidade, diz-me ao ouvido,

Q'ainda me amas e que gostas tanto assim,

Como eu também gosto de ti, meu ensejo,

De teu amor ser tão grande como eu desejo.

Pazes feitas, vamos ter brilhante futuro,

Faremos amor até mais não, com ardor,

Estaremos unidos até ao fim da vida,

O galo cantará de madrugada, de cor.

Ruy Serrano, 07.10.2013, às 01:20 H