MULHER FRÁGIL E ENAMORADA

Tu és a mulher frágil e enamorada que eu amo,

Não te quero perder, não sei por onde tu andas,

Vem ter comigo, aos meus braços, ao meu leito,

Quero estar contigo, abraçar-te, com respeito.

Por onde andaste este tempo todo, um século,

Que pareceu um milénio, que se perdeu de vez,

Vamos agora recuperar do tempo mal perdido,

Livremo-nos dos ciumentos e da sua malvadez.

Temos um tempo que não sabemos onde acaba,

Sabemos que é nosso tempo, de mais ninguém,

Inspira-me a boa poesia que é a minha enxada,

Dá-me temas de amor p’ra te dedicar, meu bem.

Quando eu já não puder escrever mais poesia,

Que tenha forças p’ra escrever o último poema,

O melhor de toda a minha vida p’ra t’oferecer,

Não ficando tu o resto da vida por mim a sofrer.

Ruy Serrano, 07.10.2013, às 15:00 H

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 07/10/2013
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