Eluarada...

E ontem a vi...

Saindo por trás dos morros com aquela semblante de luz a iluminar minhas alegrias e tristezas...

E prometi fazer um poema para ela...

Suas piscadelas para mim encorajam-me a ver a beleza que tem a vida...

Pois com todas estas coisas que nos distrai nesta vida, neste mundo... Quando é que paramos para apreciar-te?

Para ficar encantado por tua beleza, teu brilho, tuas formas apesar de seres circunferenciada?

É difícil eu sei...

Parar e observar-te por um minuto com tantos atrativos que temos...

Atrativos que não chegam a superar em gozo e satisfação o observá-la...

Por isso sempre quando sais por trás dos morros, das montanhas, dos prédios...

no horizonte por sobre o mar...

São vistas que não passam por mim despercebidas, são imagens que me cativam...

Pobre de mim...

Homem poeta...

Escravo destas tuas aparições...

Servo desta tua observação por mim a ti...

Cor de prata, alaranjada como ouro, vermelha como sangue, negra quando eclipsada, tu és em todas as tuas formas e cores assim aterradora...

Estás sempre a nos surpreender...

Poetas...

Bobos homens que não se aguentam a uma aparição das tuas feições...

E cada vez que te vejo...

Morro de desejo de ver-te novamente...

E novamente...

E novamente...

Novamente sempre...

Sempre...

José Wilker da Silva
Enviado por José Wilker da Silva em 20/10/2013
Reeditado em 20/10/2013
Código do texto: T4533430
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