Eluarada...
E ontem a vi...
Saindo por trás dos morros com aquela semblante de luz a iluminar minhas alegrias e tristezas...
E prometi fazer um poema para ela...
Suas piscadelas para mim encorajam-me a ver a beleza que tem a vida...
Pois com todas estas coisas que nos distrai nesta vida, neste mundo... Quando é que paramos para apreciar-te?
Para ficar encantado por tua beleza, teu brilho, tuas formas apesar de seres circunferenciada?
É difícil eu sei...
Parar e observar-te por um minuto com tantos atrativos que temos...
Atrativos que não chegam a superar em gozo e satisfação o observá-la...
Por isso sempre quando sais por trás dos morros, das montanhas, dos prédios...
no horizonte por sobre o mar...
São vistas que não passam por mim despercebidas, são imagens que me cativam...
Pobre de mim...
Homem poeta...
Escravo destas tuas aparições...
Servo desta tua observação por mim a ti...
Cor de prata, alaranjada como ouro, vermelha como sangue, negra quando eclipsada, tu és em todas as tuas formas e cores assim aterradora...
Estás sempre a nos surpreender...
Poetas...
Bobos homens que não se aguentam a uma aparição das tuas feições...
E cada vez que te vejo...
Morro de desejo de ver-te novamente...
E novamente...
E novamente...
Novamente sempre...
Sempre...