NAS ASAS DO CIÚME
 
Outrora a minha amada,              pediu ao meu coração:
- Quero ir até as nuvens e de lá,       vê os rios, os mares, os montes.
Para isso precisarei voar e ser livre, conceda-me um par de asas...
Com asas, a minha amada some no horizonte voando na confiança.
Às vezes voa tão alto e desaparece, às vezes da uns rasantes,
e por mais que eu sintonize, o meu radar não alcança.
Agora foi o ciúme que pediu ao coração:
- Também quero um par de asas,
isso é um direito meu.
E pra vigiar a amada
o meu coração
concedeu
asas
O

.