Poema à Tua Saliva
Soluço...
Quase que desejo!
Quase que habitat!
Um intervalo entre as lágrimas e o peito
e, então, um engasgo a travar os sentidos!
Em segundos, você desperta poeta
A recitar suas lembranças.
Eu me ergo amorfo...
Deslizo sobre os seus verbos.
Afogo-me em sua língua.
As letras a formarem o meu nome
Dançam a sinfonia dos versos.
Bailam embriagadas em sua boca
para depois ganharem o infinito:
Cegas e ligeiras.