CAMINHOS


Terra batida poeira por todo lado seguindo
Eles de mãos dadas enfrentado estradas.
Caminhos procurando o asfalto pensando
Aliviar o calor imenso no sol escaldante.

Caminhos com terra molhada cheirinho
Bom e orvalhado mato verdinho bem
Melhor aproveitado ao percorrer uma
Busca de outro amor naquela casa.

Quantos caminhos nas ilusões deixando
Corações felizes ao encontro do apreciado.
O pior que existe a casa, assalto e não o mato.
Um domicílio decente portas largas abriga.

Sonhos se repetem confusos chegando
A praticar sem querer ironizar quase pesadelos
A figura de alguém sem saber quem é.
O dia amanhece sorrindo feliz, pois nos
Caminhos ficou rosa no rastro para voltar.

A saudade do mato verde faz querer voltar
Ao cheiro do eucalipto gostoso de respirar.
O amor velho guerreiro experiente no viver
Faz de tudo para esquecer alguém que o cuida.

Pensa ser ingratidão, mas se sabe que não.
O amor berra mais forte pela satisfação de ficar
Com a amante sem desgaste na companhia.
Somente nos caminhos se percebe os carinhos.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 02/11/2013
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