Quando amanhecer

Quero uma canção que me acorde pela manhã

Quando cansado eu não mais estiver, o carinho

Da mais linda mulher a afagar meu corpo,

Sussurrando em meus ouvidos sem alarido qualquer

Ao abrir a janela, quero a brisa cobrindo meu rosto

Não quero lembrar de desgosto, nem a vida como é,

Quero algo diferente daquela de tanta gente, sem

Desespero, sem dor e de nada ser carente, se puder.

Quero a alegria dos anjos, a paz de Nosso Senhor

Uma ilha só para mim, onde só existe o amor

Quero tudo isso, porque nada disso eu tenho

Nem peixinhos no aquário nem “sininho de Belém” (atenção).

Nada quero pedir para ninguém, a “automaticidade”

É meu forte, se puder lutar eu luto, serei guerreiro

Até a morte, em busca da santa felicidade, que no campo

Ou na cidade ainda não não sei quem tem.

“No mar estava escrita uma cidade...” Disse o poeta

Muito bem, que sentado no banco do calçadão

Enfrenta as intempéries das noites, brisas frias e vendavais...

Que como sempre, não pede socorro jamais.

Quero tudo, a vida com amor ao lado de um grande bem!

Que tão bem me faz...

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 19/04/2007
Reeditado em 19/04/2007
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