Quando amanhecer
Quero uma canção que me acorde pela manhã
Quando cansado eu não mais estiver, o carinho
Da mais linda mulher a afagar meu corpo,
Sussurrando em meus ouvidos sem alarido qualquer
Ao abrir a janela, quero a brisa cobrindo meu rosto
Não quero lembrar de desgosto, nem a vida como é,
Quero algo diferente daquela de tanta gente, sem
Desespero, sem dor e de nada ser carente, se puder.
Quero a alegria dos anjos, a paz de Nosso Senhor
Uma ilha só para mim, onde só existe o amor
Quero tudo isso, porque nada disso eu tenho
Nem peixinhos no aquário nem “sininho de Belém” (atenção).
Nada quero pedir para ninguém, a “automaticidade”
É meu forte, se puder lutar eu luto, serei guerreiro
Até a morte, em busca da santa felicidade, que no campo
Ou na cidade ainda não não sei quem tem.
“No mar estava escrita uma cidade...” Disse o poeta
Muito bem, que sentado no banco do calçadão
Enfrenta as intempéries das noites, brisas frias e vendavais...
Que como sempre, não pede socorro jamais.
Quero tudo, a vida com amor ao lado de um grande bem!
Que tão bem me faz...