NÃO MAIS

NÃO MAIS

Sem mais nem menos

Surge uma lágrima

Não é coisa de somenos

É de importância máxima

É emoção

Varrida pra baixo do tapete

E a recordação

Tem força de aríete

Estava lá guardada

A sete chaves

Represada

Calma e suave

Rompeu-se com um olhar

As águas a rolar

Amor antigo

Procurando abrigo

Agora é tarde

A chama ainda arde

Mas a aventura

Será desventura

O vento seca a lágrima

Apaga o fogo

Sobra a rima

A cinza

E é fim de jogo

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 08/11/2013
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