Meu doce anjo celeste
À noite, quando a hora finda,
Em sonhos, vivo de tua formosura,
Vendo em teus olhos, nessa face linda,
A essência da alma de meu anjo! E minha boca procura
Seus lábios em busca do calor da paixão,
Seus seios em busca do calor da excitação,
Seu ouvido... E sussurro versos de ternura!
Eu sei; entre minha alma e a tua formosura
Trilham os mistérios da paixão,
Não sou merecedor de sua beleza; Mas, pura
E eterna permanecerá a flor do amor de meu coração!
Pois sou poeta para poder dizer o quanto és bela,
Tento retratar em versos o quanto você, minha estrela,
É essência de vida! E para a vida tão bela inspiração!
Eu não sou o ideal, meu doce anjo celeste,
Beleza fascinante de lábios recendentes,
Que teu imaginar de encantos veste,
E sonhas nos teus seios envolventes;
Linda flor que vives de aroma e luar,
Quem me dera merecer desvendar
Os prazeres e desejos, de amor e paixão, em teus lábios, em chamas ardentes!
Se em versos de amor, meu coração
Por você encontra vida poetizando
É porque despertastes com tanta inspiração
Minha alma adormecida, por ti se encantando;
No raio de teus olhares, minha alma se ilumina,
Em você, respiro inspiração divina,
E me completo com seu amor... Sonhando!